Escalão:  Escalão 2: escolas de outros níveis de ensino a partir do 2º ciclo (inclusive)

Nome do Animal escolhido:
Aranha-Pavão

Nome Científico da Espécie:
Maratus volans

Quais as razões que levaram à escolha desta Espécie?
A aranha-pavão é uma pequena aranha australiana, conhecida pelas suas cores vibrantes e pelas danças espetaculares que os machos realizam para atrair as fêmeas. Apesar do seu tamanho minúsculo, é uma espécie fascinante que representa bem a riqueza e diversidade da vida animal no planeta. Escolhê-la teve várias motivações:
- celebrar a beleza e diversidade dos animais, mesmo os menos conhecidos e muitas vezes mal compreendidos, como as aranhas.
- chamar a atenção para os pequenos seres vivos, que também desempenham papéis importantes nos ecossistemas, como o controlo de pragas e a polinização.
- inspirar-nos na arte de Louise Bourgeois, uma artista que usava a imagem da aranha para simbolizar a proteção, criatividade e força - qualidades que associamos também ao papel dos jovens na proteção do planeta.

Peça representativa do animal escolhido (trabalho final):

Processo de construção da peça representativa do animal escolhido:

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Detalhe da peça representativa do animal escolhido, onde seja visível uma embalagem Compal e o respetivo selo da Tetra Pak:

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Peça representativa do animal escolhido no espaço escola:

• Trabalho exposto na sala de Convívio da escola e devidamente identificado.jpeg

Mensagens inerentes ao Dia Internacional da Biodiversidade e ao contributo da reciclagem para a sustentabilidade:
Lembra-nos da importância de proteger todas as formas de vida na Terra, desde os maiores animais até aos menores insetos e aracnídeos. Cada espécie tem um papel no equilíbrio do planeta, e a perda de biodiversidade põe em risco o nosso futuro comum. Com a nossa escultura, queremos transmitir que:
- todos os animais, mesmo os mais pequenos, têm valor e devem ser protegidos;
- a biodiversidade é essencial para a saúde do planeta e do ser humano;
- conhecer e valorizar diferentes espécies desperta a consciência ecológica desde cedo.
Ao usarmos embalagens recicladas da Compal, cápsulas de café, paus de gelado, palhinhas e ainda reutilizámos materiais usados no carnaval (como papel eva) para criar a escultura, mostramos que é possível dar uma nova vida aos materiais, evitando o desperdício e reduzindo o impacto ambiental. A reciclagem contribui diretamente para a sustentabilidade, porque:
- diminui a quantidade de lixo nos oceanos e nos ecossistemas naturais;
- poupa recursos naturais, como água, energia e matérias-primas;
- reduz a emissão de gases com efeito de estufa, ajudando no combate às alterações climáticas.
Assim promovemos a importância da reciclagem, da biodiversidade e do respeito por todas as formas de vida. Queremos inspirar todos a cuidar dos animais e do ambiente, porque só assim podemos construir um futuro mais justo e sustentável para todos.

Memória descritiva:
Este projeto foi desenvolvido no âmbito da iniciativa Compal/Tetrapak com as turmas do 2º ciclo, envolvendo cerca de 80 alunos de 4 turmas, ao longo de um mês de trabalho colaborativo. A proposta uniu arte, ciência e educação ambiental, em celebração do Dia internacional da Biodiversidade.
A escultura apresenta uma aranha-pavão, uma espécie australiana conhecida pelas suas cores vibrantes e intensas e danças de acasalamento, e por isso, foi escolhida por simbolizar a beleza e diversidade da vida selvagem, muitas vezes invisível ou incompreendida. Embora seja uma aranha muito pequena, esta escultura tem aproximadamente 100x80x100 cm. A escolha foi também inspirada nas obras da artista Louise Bourgeois, conhecida pelas suas esculturas de aranhas que evocam força, proteção e criatividade.
O trabalho foi construído com mais de 30 embalagens Compal (Tetrapak), além de cápsulas de café usadas, paus de gelado, palhinhas, papel higiénico, formas esponjosas de proteção de eletrodomésticos e restos de materiais reutilizados do primeiro semestre (nos projetos de Carnaval). Com estes materiais, os alunos criaram várias formas de flores para que a aranha as transportasse para onde quer que vá. Estes materiais foram cuidadosamente limpos, reaproveitados e transformados numa peça artística que mostra como a reciclagem contribui para a sustentabilidade e como o reaproveitamento de resíduos pode dar origem a novas formas de expressão e consciencialização. As teias de fundo, recortadas em sacos do lixo de plástico, complementam a instalação, criando um ambiente visual que evoca a natureza e a complexidade dos ecossistemas.
A escultura tem como objetivo alertar para a importância de preservar todas as espécies, mesmo as mais pequenas, e reforçar a ligação entre proteção da biodiversidade e as práticas sustentáveis do dia a dia, como a reciclagem e a redução do desperdício.